“Me Perdoa, Margareth”
CapÃtulo 7 - O Clima Esquenta
Henrietta me aparece na sala vestindo um babydoll preto mais transparente que água de nascente. Uau! Tentei não olhar pela segunda vez, mas já era, a imagem grudou na minha mente feito música de axé no Carnaval.
— O que estão fazendo? — disse ela, e fez o “favor” de parar ao meu lado.
— Apostamos que o Nando … — disse Tim, mas foi logo interrompido pela Bel.
— Eu vi, mexeu! — Gritou ela empolgada, parecia gol do Brasil na Copa do Mundo.
— O que foi que mexeu? — perguntou Henrietta.
Bel ficou meio sem graça. Acho que finalmente ela percebeu o absurdo que estamos fazendo.
— Seu bigulim tá duro, cara! — disse Tim apontando. — Acachapante!
E o pior de tudo é que estava mesmo. A primeira reação que tive ao ver que todos na sala olhavam para a minha barraca armada foi me encolher. Eu devo estar mais vermelho que a bandeira do PT.
Tim e Bel fizeram um “toca-aqui” no ar e vibraram, rindo feito duas hienas apaixonadas numa tarde de verão.
— Não valeu! — protestei. E quando a ereção começava a se dissipar olhei para o lado e dei de cara com as coxas de Henrietta. Nando Júnior se animou outra vez.
— Por que não valeu? — disse Bel franzindo a testa — Ainda faltam 10 segundos para acabar o tempo. Valeu sim senhor!
Puta merda, como eu explico que o motivo de eu ter ficado de pau duro não foi o casal de gorilas na TV, mas sim a mãe do Tim, mais gostosa do que nunca.
— Acontece que … — tentei explicar, mas não tive a moral, não com ela aqui do meu lado. Ela intimida.
— Acho que agora eu entendi — disse Henrietta sorrindo para mim. — É perfeitamente normal ficar excitado, querido.
Tudo o que eu consegui fazer foi balançar a cabeça e dar um sorrisinho bem amarelo para ela. Juro, poucas vezes na minha vida eu fiquei tão sem graça. Nando Júnior começou a se encolher outra vez.
— Tem algum supermercado aberto a essa hora? — disse Bel para Henrietta.
— Só lá no centro, por quê?
— Para eu gastar os meus 300 reais em coisas bem gostosas.
Tim arregalou os olhos.
— Um potão de Nutella cairia bem — disse ele, lambendo os beiços.
— Sinto desapontá-los — falei. — , mas não tenho essa grana toda aqui comigo. Quero dizer, acho que eu não tenho nem 30 paus.
Bel ficou me encarando sem expressão. Por fim disse:
— Eu deixo por 30 paus, se você tiver.
— Minha carteira está na minha calça — falei. — E a calça ficou no quarto dele — apontei para o Tim.
— Eu pego lá! — disse o gordo todo animadinho. Quando o assunto é comida, né?
Ele voltou num piscar de olhos, segurando a minha calça.
Tirei a carteira do bolso e tudo o que eu tinha era isso: uma nota de 10, uma de 2 e duas de 5.
— Merda — disse Bel desanimada. — , não dá pra comprar nada.
— Não mesmo — tentei convencê-la a desistir de pegar o meu dinheirinho.
— Mas é melhor do que nada. — Não deu certo. — Passa pra cá!
Quando eu estiquei as notas na direção dela, Henrietta segurou delicadamente o meu pulso e me disse com sua voz deliciosa:
— Deixa comigo, querido — quase fiquei de pau duro outra vez. Depois ela olhou para a Bel — Vocês podem ir ao supermercado e trazer um pouco de cravo-da-Ãndia para mim? Com o troco vocês compram o que quiserem.
Bel arregalou os olhos e assentiu, sorrindo.
Henrietta saiu pelo corredor e voltou com uma nota de 100 reais.
— Preciso de 100 gramas — disse ela, entregando a nota nas mãos da Bel.
— Nutella, uhuuuuuuu!!! — disse Tim quase gozando na cueca.
— Não exagerem nos doces, OK? — disse Henrietta.
— Não sou muito fã de doces — respondeu Bel, colocando a nota no bolso.
Henrietta olhou séria para o gordo.
— Mas ele é — disse ela.
Tim e Bel saÃram à s pressas e nem perguntaram se eu queria ir. Eu não iria de qualquer jeito, mas custava perguntar? Magoei.
Brincadeirinha, magoei porra nenhuma. Fiquei sozinho com a gostosa de babydoll.
Fui até o quarto do Tim colocar minha velha calça jeans outra vez. Quando voltei, Henrietta estava sentada num canto do sofá com as pernas cruzadas. Ela desligou a TV com o controle remoto, depois disse:
— Odeio essa coisa.
Sentei no outro canto do sofá, e respondi:
— Também não muito fã de TV.
Silêncio por um tempo, aà ela falou:
— A menina continua com uma fome anormal.
— Anormal é pouco, nunca vi ninguém comer daquele jeito.
— Já resolvi problemas de muita gente com os meus chás, mas a gula ainda é um mistério para mim. Fico muito chateada, pois eu queria poder ajudar o meu filhote. Não sei se já percebeu, mas ele está um pouquinho acima do peso.
Um pouquinho? Eu tive que me segurar para não rir.
Tem algo nessa mulher que me deixou intrigado desde a primeira vez que bati os olhos nela. Foda-se, eu vou falar.
— Posso te fazer uma pergunta? — falei, olhando para ela por cima dos ombros.
— Claro, querido. E a resposta é “sim”, eu sou o que você está pensando que eu sou.
Suspeitei desde o princÃpio. Nunca foi tão excitante ficar a sós com uma bruxa.
— Como sabia o que eu ia perguntar? — falei.
— Eu vi nos seus olhos. Você não tem medo de mim.
— Lógico que não, e por que eu teria?
— Muita gente tem.
Comecei a rir.
— O Pezão se borrou todo quando você chegou — falei.
— Aquele é um cagão mesmo — ela gargalhou alto. — , mas apesar dos muitos defeitos, tem um bom coração.
— Verdade, ele não é de todo ruim.
Silêncio outra vez. Porra, a mulher acaba de assumir que é bruxa, e eu ainda estou aqui na sala, sentado ao lado dela. Será que estou enfeitiçado por ela? Com certeza.
— Você adora o capeta e coisas assim? — perguntei.
Henrietta riu tanto que eu achei que ela fosse mijar no sofá. Acho que a minha pergunta foi bem idiota, né?
— Sou bruxa, não satanista — explicou ela. — Também não como criancinhas, não sacrifico animais, não uso aqueles chapéus ridÃculos e não vou ao supermercado voando sobre uma vassoura.
— Desculpa — fiquei sem graça. — , sou um tapado mesmo.
— Você não é um tapado. Muita gente não sabe nada sobre nós.
— Então você é uma bruxa ... boazinha, né? — Quase que eu falei “boazuada”, mas consegui voltar a tempo.
Ela sorriu para mim antes de responder:
— Sim, Nando, não precisa ter medo de mim.
— Mas eu não tenho medo de você.
— Eu sei. Você sente por mim exatamente o mesmo que eu sinto por você — disse ela com uma voz super sensual. Fiquei surpreso. Aà ela deslizou o seu corpo na minha direção e pousou sua coxa direita sobre as minhas pernas. Seu perfume chegou ao meu cérebro feito um jab de direita. Nossos rostos coladinhos, meu coração aceleradÃssimo, Nando Júnior explodindo de tesão dentro da cueca e …
A porra do meu celular resolve que é a hora certa para tocar.
Cortou o clima totalmente. Porra!
Começamos a rir. Eu ria de raiva, Henrietta eu não sei.
— Pode atender — disse ela, debruçada de frente para mim, seus seios suculentos quase vazando para fora. Mata o papai, mata!
— Foda-se o celular — falei, tentando arrancá-lo de qualquer jeito do meu bolso e desligá-lo o mais rápido possÃvel. Seios suculentos são prioridade, né?
Já reparou como as tarefas mais simples da vida parecem testes de fÃsica quântica quando você precisa executá-las com rapidez? Quanto mais a porra do celular tocava, mais eu penava para encontrá-lo no bolso. Que dureza!!!
— Quer uma ajudinha aÃ? — zombou Henrietta.
Ufa, consegui!
— Vou desli…
— Pode ser algo importante — interrompeu ela. — Atenda.
— Eu até já sei quem é — mas olhei para a tela para ter certeza. — Sim, é ele mesmo.
— O MaurÃcio? — Assenti. — Ele está com a minha sobrinha. Eles podem estar precisando de ajuda. Atenda, Nando.
— Sério mesmo? — implorei por um “não”.
— Sim, por favor — ela respondeu séria.
Droga! Então eu atendi:
— Desembucha — falei, puto.
— Por que demorou tanto para atender, porra? — disse Pezão bem baixinho. — Precisamos voltar pra casa!
— O quê? A ligação está péssima.
— Sou eu que estou falando bem baixinho, a Ma está tomando banho.
— O que você quer? Estou … — dei uma bela olhada naquele corpo escultural à minha frente. — muito ocupado aqui!
— Ocupado? Ocupado com o quê?
— Não é da sua conta. Vou desligar.
— Calma, escuta! Nós precisamos voltar urgente, surgiu um problemão.
— Problemão, como assim?
— Nem te conto, fodeu! A Ma está saindo do banho, vou ter que desligar.
Pezão desligou o celular na minha cara.
— Que história é essa de “problemão”? — disse Henrietta preocupada.
— Ele deve ter brochado. — Ela ficou olhando séria para mim. — Fique tranquila, não é nada com a Margareth, ela estava tomando banho.
— Certeza? Ouviu a voz dela?
— Calma, meu anjo. — falei, e desliguei o celular de vez e peguei na cinturinha da Henrietta. Sua pele é mais macia do que a de muita garota mais nova. — Os dois estavam se divertindo num motel. Uma ótima ideia, não acha?
Ela olhou bem nos meus olhos e sorriu. Puxei a gostosa para perto e beijei sua boca. Ela enfiou a lÃngua quase na minha garganta e ficamos nessa por um bom tempo, minhas mãos ganharam passe livre para os seios e as coxas dela. Tentei algo mais quente, ao sul, mas ela deu dois tapinhas na minha mão, sinal vermelho. Será que tem “surpresinha”? Não, eu consegui passar a mão e não tinha absolutamente nada. Nada mesmo, ela é 100% raspadinha. Ui, delÃcia!
Quando eu percebi já estávamos no quarto dela, sobre a cama. E que cama enorme! Será que ela dorme com os 7 anões da Branca de Neve?
— Você é gostosa assim mesmo ou jogou algum feitiço em mim? — brinquei.
Henrietta colocou o dedo indicador erguido na frente da boca dela e fez “Shhhhhhh”.
Tirei a calça. Ela arrancou a minha cueca com um puxão rápido, suas unhas grandes arranharam as minhas pernas. Eu gritei. E nós rolamos pelos quatro cantos da cama gigante. IncrÃvel como a cama não faz barulho algum, coisa boa mesmo. Uma vez eu transei sobre uma cama que fazia mais barulho que eu e a garota juntos.
— Sabia que eu sinto tesão por você já faz algum tempo? — disse ela, deitada sobre mim, com a lÃngua enfiada na minha orelha.
— Sério? — perguntei, acariciando as curvas das suas nádegas. — Mas como?
— A minha sobrinha me mostrou uma foto sua.
— Nossa! Por esta eu não esperava.
— Na foto estavam você e o traste do namorado da Margareth. Lembro de ter dito a ela: “Você escolheu muito mal, o outro é muito mais interessante”. Ela riu, mas não disse nada. Acho que lá no fundo ela concordou comigo.
Rolamos e agora eu fiquei por cima, minha posição favorita. Chupei seu pescoço e fui me perdendo pelas curvas do seu corpo delicioso. Fiz uma longa pausa nos seios, adoro bicos rosados.
— Seus seios são perfeitos — falei. Ela sorriu mordendo os lábios, de olhos fechados.
Desci mais um pouco até a barriguinha sarada. Ela tem um piercing no umbigo, sexy! Quando cheguei na raspadinha eu me joguei de corpo e alma. Sem pelos fica bem melhor para uma boa linguada.
E chupei! Eu sei que elas gostam. Eu também gosto. Não sou egoÃsta na cama.
Chupei com vontade mesmo, como se não houvesse amanhã. Acho que ela quase gozou quando usei os dedos também.
— Agora é a minha vez — disse ela me derrubando para o lado.
Fiquei só esperando sua boca alcançar o Nando Júnior, mais melado do que nunca.
— Posso morder? — disse ela com cara de safada.
— Pode, mas sem arrancar pedaço.
Ela riu, e mordeu a cabeça de leve. Nossa, quaaaaaase gozei nos dentes dela.
Outra mordida, agora mais forte. Não me machucou, mas confesso que a primeira foi mais gostosa.
— Devagar, devagar … — falei segurando os cabelos dela.
Quando ela caiu de boca nós ficamos a três: Eu, Henrietta e Murhpy.
Meu velho amigo Murphy, da “Lei de Murphy”. Já expliquei isso umas 100 vezes, então não explico mais, procura no Google.
Alguém bateu na porta do quarto três vezes.
— Mãe, você tá aÃ? — gritou a voz lá fora.
Puta que pariu, tá de sacanagem comigo, né? A voz do gordinho peçonhento foi um balde de água fria. Henrietta olhou para mim assustada.
— Estou com dor de cabeça — disse ela, largando Nando Júnior. Deu pena dele, murchando mais e mais.
— Por que trancou a porta? — continuou Tim.
— Privacidade, meu filho.
— Mas por quê? Aconteceu alguma coisa?
— Timóteo, eu estou com muita dor de cabeça.
— Cadê o Nando?
Ela arregalou os olhos para mim.
— Estava assistindo TV na sala — respondeu ela.
— Ele não está na sala, mamãe.
— Acho que ouvi ele dizer que ia sair para comprar cerveja.
— Cerveja? No bar do Tonhão?
— Não sei, filho! Por favor, me deixe descansar.
— Posso lhe dar um beijo de boa noite?
— Já estou debaixo das cobertas, querido.
— Por favor, mãe!
Henrietta respirou fundo, torceu os lábios, e por fim disse:
— Só um minuto.
Henrietta saltou da cama bufando, vestiu o babydoll novamente e ajeitou os cabelos o máximo que deu. Lá fora ouvi Tim discutindo com a Bel sobre o meu “sumiço”.
— Entre no banheiro e se esconda dentro do box — sussurrou Henrietta para mim, depois deu uma piscada.
Foi exatamente o que eu fiz. Desci da cama com cuidado, recolhi todas as minhas roupas do chão e fui na pontinha dos pés. Segundos depois ouvi a voz do gordinho peçonhento ecoando pelo quarto:
— Precisa de alguma coisa, mamãe?
— Não, filho, obrigada. Já tomei um chazinho, logo ficarei boa.
— Tomou chá e a dor ainda não passou? Estranho, muito estranho.
— Não tem nada de estranho, agora me deixe descansar.
Silêncio. Tim deve estar investigando o quarto. Se desconfiar, fodeu.
— O Nando está aqui com você? — disse ele. Acho que fodeu.
— O quê? — respondeu Henrietta surpresa. — Tim, estou muito decepcionada com você! Agora saia do meu quarto, por favor.
— Desculpa, mãe!
— Tudo bem. Agora me dá um beijo e vá comer o seu pote de Nutella, que eu sei que você comprou.
— Mamãe, eu acho que estou apaixonado.
Suspeitei desde o princÃpio.
— Eu sei — disse Henrietta calmamente. — Agora vá.
Ouvi um beijo estalar na bochecha que até agora há pouco era toda minha. A porta fechou e Henrietta a trancou novamente. Ufa, essa foi por pouco!
Ela reapareceu nua no banheiro. Meu Deus, assim você mata o papai.
— Onde paramos? — sussurrou ela com um sorrisinho sacana. Adoro.
Nando Júnior até despertou do seu sono, parti para cima da Henrietta novamente.
Voltamos para a cama em silêncio.
Brincamos gostoso por mais um tempo, e quando não aguentei mais de tanto tesão eu sussurrei no ouvido dela:
— Eu não trouxe camisinha. Você tem?
— Veja na primeira gaveta da cômoda — e apontou para o móvel, enorme.
Pulei da cama e abri a gaveta feito um ninja. Mexi, remexi, nunca vi tantas calcinhas pretas na minha vida, todas iguais.
— Não tem camisinha nenhuma aqui — falei, frustrado. — Só 1 milhão de calcinhas.
Ela riu, e disse:
— Nunca uso a mesma calcinha duas vezes.
— Sério, mas por quê?
— Porque eu posso.
Olhei para o Nando Júnior, dormiu outra vez. Droga!
— Tá desanimadinho, é? — disse Henrietta para o Nando Júnior. — Vem aqui que eu te animo rapidinho.
— E o que fazemos com a falta de camisinhas?
— No quarto do Tim tem uma dúzia delas.
— Sério? Ele conseguiu comer alguém?
— Ele vai achar alguém especial, e vai ser em breve.
Ficamos olhando para a cara um do outro.
— O que você está esperando? — disse ela.
— Ué, você disse que as camisinhas estão lá no quarto dele, então fodeu.
— Nando, repare o silêncio que tá esta casa. Tim e a sua namorada de mentirinha saÃram para procurar você.
— Opa, como você sabe que a Bel não é minha namorada?
— Sabendo. Agora vá pegar as camisinhas, antes que eles voltem!
Vesti a cueca e abri porta do quarto uns 10 centÃmetros. Coloquei o ouvido no vão e tentei ouvir alguma coisa lá fora. Nada. Silêncio total. Acho que eles saÃram para me procurar mesmo. Uhuuuuu, me dei bem.
— Vai logo, Nando — ordenou Henrietta. — Estão na terceira gaveta da cômoda, ao lado de vaginas de borracha e uns ovinhos de masturbação.
— Você aprova isso? Você é uma mãe bem moderninha.
— Masturbação faz parte da vida, é natural e saudável.
— Mas que porra são ovinhos de masturbação?
— Quer mesmo que eu explique? Vai logo, Nando!
Eu fui.
O corredor estava um breu danado. O quarto do Tim fica no final do corredor.
Fui tateando a parede. Olhei para trás por um instante e pensei: “se vier alguém da sala vai me flagrar só de cueca pelo corredor”. Mas querem saber? Foda-se! Quarto do Tim. Terceira gaveta da cômoda. Camisinhas. Volto. Henrietta me chupa. Entro no clima outra vez. Peru pra dentro. Gemidos. Fuck me. Fuck me. Porra na camisinha. Sorrisos. Pernas bambas. Comi uma bruxa. Só alegria!
Só alegria, será mesmo?
A porta do quarto do gordinho peçonhento está entreaberta e a luz apagada, mas escuto uns gemidos, tem gente no quarto. Coloquei o ouvido no vão da porta, exatamente como eu fiz agora há pouco, a diferença é que dessa vez eu consegui escutar o Tim gemendo, provavelmente brincando com os seus ovinhos de masturbação.
Fodeu, não vou conseguir pegar as camisinhas.
Quando eu me preparava para voltar para o quarto da Henrietta escutei um gemido diferente, um gemido feminino.
Santa Pixirica, não pode ser! Será???